BEĨ EDITORA LANÇA O LIVRO BANCOS INDÍGENAS DO BRASIL COM EXPOSIÇÃO DA COLEÇÃO NA SP-ARTE

A coleção BEĨ de bancos indígenas do Brasil abrange mais de 200 bancos de madeira produzidos por povos de várias regiões: alto e baixo Xingu, sul da Amazônia/Centro-Oeste, norte do Pará e Guianas e noroeste amazônico. Alguns são zoomórficos, representando animais da fauna brasileira; outros têm o formato de bancos convencionais, decorados com grafismos ou entalhes. Em todos os casos, equilibram aspectos simbólicos, utilitários e decorativos, espelhando o universo cultural e a cosmologia das etnias que os fabricam.


A coleção, que tem peças de mais de 26 etnias e 32 artistas, pode ser conhecida no livro da BEĨ Editora Bancos Indígenas do Brasil, que será lançado no próximo dia 8 de abril (sábado) durante a SP-Arte. Durante o evento, haverá exposição de bancos da coleção.

No dia do lançamento, os artistas Kananri Kuikuro e Mayawari Mehinaku e o curador da exposição, Sergio Fingermann, farão uma apresentação para os presentes, discorrendo sobre as peças selecionadas e explicando sua importância na arte e na cultura brasileiras. A cenografia da exposição é de Claudia Moreira Salles.

Escrito com a colaboração de especialistas de várias áreas, como a designer Claudia Moreira Salles, o artista plástico Sergio Fingermann, a curadora e consultora de design Giovanna Massoni, de Bruxelas, e Cristiana Barreto, arqueóloga da Universidade de São Paulo, o livro é uma obra de referência essencial sobre uma das mais importantes manifestações da cultura tradicional brasileira.

“Os bancos indígenas são repletos de arte brasileira. São os principais artefatos do povo Menhinaku e símbolo da arte indígena do Brasil.”

Mayawari Menhinaku

“Desde nossos antepassados, nosso trabalho é uma arte. Meu avô me ensinou, e estou levando adiante até agora todo esse aprendizado, que é o ‘fazer arte indígena’. Criar bancos é um processo muito complicado, exige paciência para produzir, entender como se corta a madeira e entender qual tipo de matéria-prima é a melhor para as peças. Não é qualquer madeira que se pode cortar e fazer o banco. Utilizo, em minhas criações, muita madeira lixa, sucupira e jatobá. O desenvolvimento dos bancos passou por uma mudança nas últimas gerações. Antigamente, meu bisavô usava dente de piranha, pau canela e sucupira para produzir os bancos. Hoje, já podemos usar mais ferramentas neste processo, como facões, lixas, entre outros.”

Kananri Kuikuru

“Esta coleção de bancos indígenas evidencia um interesse que vai muito além da antropologia. Para os artista e os amantes da beleza, estas peças (que são muitas vezes colecionadas por eles), revelam uma potência criativa, com um olhar para a natureza, para o que os cerca, com invenção, síntese formal, lirismo.”

Sergio Fingermann

CONVERSA COM BABA VACARO, KANANRI KUIKURO E MAYAWARI MEHINAKU NA DPOT OBJETO

Dando sequência ao lançamento de Bancos indígenas brasileiros, a BEĨ Editora realiza, em parceria com a Dpot Objeto, uma conversa dos artistas Kananri Kuikuro e Mayawari Mehinaku, autores de diversas peças presentes no livro, com Baba Vacaro. O evento será dia 10 de abril, é aberto ao público e ocorrerá às 17 horas, na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1250.

Haverá venda do livro durante o encontro.

LIVRO BANCOS INDÍGENAS DO BRASIL

1ª Edição

Edição trilíngue | Português, inglês e francês

19 x 24 cm | 352 páginas | 247 imagens

ISBN | 978-85-7850-106-8

Preço de capa | R$ 90,00

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO BANCOS INDIGENAS DO BRASIL

6 a 8 de abril, quinta a sábado: 13h–21h

9 de abril, domingo: 11h–19h

Local: 3º Andar, Setor Design na SP-Arte – Pavilhão da Bienal, Parque Ibirapuera, portão 3, Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n – Estacionamento no Parque com Zona Azul.

LANÇAMENTO DO LIVRO BANCOS INDÍGENAS DO BRASIL

08 de abril, sábado

Apresentação dos artistas Sergio Fingermann, Kananri Kuikuro e Mayawari Mehinaku: 15h às 15h45

Lançamento do livro: 16h às 17h

Local: 3º Andar, Setor Design na SP-Arte – Pavilhão da Bienal, Parque Ibirapuera, portão 3, Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n – Estacionamento no Parque com Zona Azul.

Informações sobre convites e visitação: www.sp-arte.com

CONVERSA COM BABA VACARO, KANARI KUIKURO E MAYAWARI MEHINAKUNA DPOT OBJETO

10 de abril, segunda-feira, 17h

Local: Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1250. Haverá a venda do livro durante o encontro.

www.dpot.com.br

SOBRE BEĨ EDITORA

A palavra BEĨ –“um pouco mais”, em tupi – define com precisão o espírito de quem busca superar limites em cada projeto que executa. Desde sua fundação, a BEĨ Editora vem se diferenciando pela originalidade das suas publicações e pela excelência de seus projetos gráficos. Além de sua atividade editorial, a BEĨ organiza as plataformas Arq.Futuro, hoje o mais significativo fórum de discussão sobre o futuro das cidades, e Por quê? – Economês em bom português, projeto voltado para a educação, discussão e divulgação de temas econômicos para o público não especializado.

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