Foto Márcio Call
Uma extração de mel de modo bem “artesanal”, pelos Guaranis de Maricá-RJ mas que pouco difere do modo profissional, uma vez que os equipamentos para tal atividade são baratos e de fácil aquisição e as técnicas aplicadas são de simples compreensão. O que produz certa difusão e homogeneização das praticas empreendidas tanto para consumo doméstico quanto para comercialização. A atividade que ainda é vista de maneira passiva quanto ao bem estar das abelhas é bem satisfatório
A fase inicial do processo de retirado do mel consiste em acender a brasa próximo a caixa de abelhas para produzir fumaça, que tem por finalidade desnortear as abelhas para que não tenham a capacidade de atacar. O material utilizado para a combustão, nesta etapa, varia, no nosso caso, usávamos graveto e folhas secas na maioria das vezes, por serem de custo zero. Apicultores profissionais podem empregar outros comburentes comerciais de base vegetal, como carvão. A fumaça gerada por todos é densa e de difícil inalação, tanto que, o mais leve dos ventos, ao carregá-la para próximo de nossos olhos, causava profunda irritação e logo nos induzia a lacrimejar.
Após esse processo da nossa parte, passávamos a tirar os favos de mel e logo procurávamos as celas que continham a geléia real e as larvas que dariam origem às próximas rainhas
Confira no vídeo gravado na aldeia tekoa Ka´agui Hovy Porã - Maricá-RJ
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